domingo, 28 de fevereiro de 2010

Ciclos Vitais

Insegurança, medo? São a realidade mais comum a nós seres humanos. Realidade não assumida e grande vilã na esferera da vida.
O que nos faz criar raízes se somos livres para caminhar? Nos prendemos ao passado as vezes nem porque seja tão belo, mas porque já é um antigo amigo, que bom ou mal, já conhecemos cada vala ou declive, diferentemente do futuro, que é uma criança que ninguém sabe o que vai ser quando crescer. A insegurança da solidão quando na verdade já nascemos sós. A falta de fé na força interior, na própria capacidade de superar obstáculos. Os medos. Sim já nascemos cheios de medos. Medo de enfrentarmos nosso pior inimigo e grande aliado: o "eu" interior. As vezes deixamos para os outros a responsabilidade pela nossa própria felicidade, a motivação de nosso sorriso ou de nossas lágrimas, esquecendo-nos de que são perternces pessoais e na verdade intransferíveis. Ninguém rouba o sorriso de ninguém, são as pessoas que vendem as vezes a preços baratos. Somos nós que vendemos nossos passos e também esquecemos de observar o qual o destino.
Responsabilizar-se pela própria vida é assumir riscos e ser consciente, estar pronto para tropeços e vitórias, também cumprir com a trajetória a que nos impomos por estarmos aqui. É fácil ceder essa responsabilidade aos outros como também é fácil achar um culpado pelas nossas próprias falhas. Escolher é correr riscos e escolhemos todos os dias muito mais do que o aparente. Escolhemos quem queremos ser, para onde queremos ir e por incrível que pareça, se seremos capazes de chegar. Dá para escolher entre ser um guerreiro ou um mártir, ser feliz ou não, ser médico ou paciente, estar entre vencedores ou perdedores.
Falo em ciclos vitais me referindo a etapas da vida. Etapas que nossos medos não nos permitem viver com ardor. Precisamos saber abandonar o que passou, deixando apenas servir como lembranças. Abraçar mais o presente, que como o próprio nome já diz "presente", libertarmos-nos de outros tempos. Planejar futuro sim, mas não preocupar-nos tanto a ponto de perdermos a paz do presente. Como a própria palavra diz: pré oculpar, se ocupar do que ainda não aconteceu. Na verdade acho que o ser humano tem mais medo do hoje do que do desconhecido amanhã, porque foge.
Tudo muda constantemente, tudo se transforma, então devemos nos transformar também, obedecer nossa natureza que também é uma metamorfose, saber despedir-se do que passou e abraçar o que está por vir, encarando de frente desafios que no máximo, se nos trouxerem dor, também nos trarão experiência e sabedoria.
Que os ciclos se encerrem por inteiro, sem deixar culpas ou dores. A certeza do que é certo não nos pertence mas o importante é a ciencia de que estamos correndo atrás das próprias espectativas.
Se como se diz Deus nos fez sua imagem e semelhança, então temos um pouco de Deus e esquecemos de consultar e pedir forças ao nosso Deus interior. Não reparamos o quanto somos grandes...
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